sábado, 12 de março de 2011

Chuvas paralisam obras da hidrelétrica São Domingos, no MS

A Eletrobras Eletrosul anunciou nesta quinta-feira (10/3) que "as fortes chuvas que atingem o Mato Grosso do Sul desde o dia 27 de fevereiro, ininterruptamente", obrigaram a paralisação temporária das obras da hidrelétrica São Domingos, em Água Clara, a 250 quilômetros de Campo Grande. Segundo a estatal, o temporal que atingiu todo o estado no sábado (5) elevou o leito do rio Verde em três metros, obrigando a interdição da ponte de acesso às duas margens do canteiro de obras da usina por questões de segurança. Os trabalhos também estão paralisados na casa de força e a concretagem do vertedouro foi suspensa.
De acordo com o engenheiro residente, André Batistela, a situação deve ser normalizada em no máximo cinco dias, com o escoamento da água, caso as chuvas dêem uma trégua. A estatal afirma que as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontam para o fim das chuvas nesse período.
O engenheiro da Eletrosul, porém, garante que o andamento da obra não foi comprometido porque, mesmo com a casa da força interditada e a concretagem do vertedouro paralisada, há outras frentes de serviço na ativa. A previsão da companhia é de que em 10 dias se recomece a construção da barragem da margem oposta da obra, juntamente com o desvio do leito do rio Verde, que a partir desta etapa, passa a ser somente pelas adufas (galerias na parte inferior do vertedouro), voltando ao leito principal, logo abaixo da barragem. A previsão é de que a usina inicie a operação em janeiro de 2012.
Fonte: Jornal da Energia

quinta-feira, 10 de março de 2011

Paraná se torna referência na engenharia de hidrelétricas


As Usinas Hidrelétricas (UHEs) que estão em processo de implantação no Brasil têm uma potência instalada que poderá gerar um volume adicional de energia elétrica de 26,2 mil MW nos próximos dez anos. Mais de 80% (80,8%) deste total virá de usinas cujos projetos de engenharia são responsabilidade de uma empresa nacional, sediada em Curitiba (PR), a Intertechne Consultores S.A. Esta energia vai auxiliar no atendimento à demanda do consumo interno, definida pelo Plano Decenal de Expansão de Energia 2019 do Ministério de Minas e Energia (MME). Também acompanhará o desenvolvimento econômico do Brasil, que deverá crescer a uma taxa de 5,1% ao ano no período.

“O Paraná vive um momento especial por concentrar boa parte da elaboração dos projetos de obras relevantes do segmento hidrelétrico. É o estado da engenharia de hidroenergia”, ressalta o diretor presidente da Intertechne, Antonio Fernando Krempel. Em função do cenário favorável a grandes projetos hidrelétricos, a Intertechne adequou sua estrutura para atender à demanda das novas usinas em processo de implantação.

As hidrelétricas que entraram em operação no período de 2001 a 2010 no país têm potência instalada que gera um volume adicional de energia elétrica de 17,1 mil MW - e cerca de 15% deste total veio das usinas com participação da Intertechne. ”Hoje as cinco maiores hidrelétricas em processo de implantação contam com a nossa experiência e com nossos profissionais para a realização de serviços de engenharia”, ressalta Krempel. ”A potência instalada apenas nestas cinco grandes usinas vai responder por 78,6% do total previsto até 2019”.

As maiores - As cinco maiores hidrelétricas que serão construídas no Brasil têm potência instalada de 20.590 MW. A Usina de Estreito, localizada no Rio Tocantins, na divisa dos Estados do Tocantins e do Maranhão, possui a quinta maior capacidade instalada das 30 usinas em processo de implantação - 1.087 MW. A quarta maior é a de Teles Pires, que será construída no Mato Grosso. Sua potência é de 1.820 MW. A Usina de Santo Antonio, com 3.150 MW, está sendo construída no Rio Madeira, a 10 km de Porto Velho (RO) e tem o terceiro maior potencial. Jirau, que está em construção em Rondônia, terá uma capacidade de 3.300 MW e tem a segunda grande potência. A maior de todas é a de Belo Monte, cujo potencial ultrapassa 11 mil MW. Nestas usinas, a empresa paranaense participa através da elaboração de projetos básico, executivo ou do gerenciamento de obras. “Em Belo Monte, Teles Pires e Estreito, a Intertechne é a líder dos Consórcios de Projetistas para a construção de tais usinas”, conta o diretor presidente.

No total, a Intertechne participa hoje de oito projetos de hidrelétricas no Brasil. No exterior, atua em grandes obras, como na elaboração dos projetos da Hidrelétrica de Palomino e das Barragens de Sabana Yegua e Monte Grande, na República Dominicana, nas usinas Ocoña e Chaglla, no Peru, e na UHE Brito, na Nicarágua.

A Intertechne – Fundada em 1987, é uma empresa brasileira que se consolidou no seu campo de atuação como uma das principais empresas de engenharia de projeto e consultoria, atuando seletivamente em uma esfera de empreendimentos hidráulicos, hidrelétricos e de geração e transmissão de energia elétrica, assim como em outros segmentos de infraestrutura. A empresa atua nos projetos básicos, executivos e gerenciamento do metrô de São Paulo e do Rio de Janeiro, além de projetos rodoviários e serviços para a Usina Nuclear de Angra 3. Com seu escritório principal em Curitiba, a Intertechne conta ainda com o apoio de sucursais em outras capitais do Brasil, no México e na Argentina.



Fonte: Agência Nacional de Energia Elétrica

terça-feira, 8 de março de 2011

Turbinas Pelton.

Turbina Pelton - Ilustração da patente original

     Essa turbina foi idealizada cerca de 1880 pelo americano Pelton de onde se originou o nome.

São adequadas para operar entre quedas de 350 m até 1100 m, sendo por isto, muito mais comuns em países montanhosos.         Este modelo de turbina opera com velocidades de rotação maiores que os outros, e tem o rotor de característica bastante distinta.




 A turbina Pelton é constituída basicamente por um rotor que possui pás duplas igualmente espaçadas pela sua periferia, formando a roda da turbina, e um bocal que consiste em uma peça cônica fixada ao extremo da tubulação que injeta a água com uma agulha interna acionada por uma haste, a qual regula o fluxo de saída da água para a roda da turbina, conforme é visto na figura 01. 
     Essa turbina é classificada como uma turbina de ação, pois a energia hidráulica é transformada em energia cinética para, depois de incidir nas pás do rotor, transformar-se em mecânica. A principal característica é a velocidade do jato na de saída do bocal que, dependendo da altura de queda, pode chegar a uma velocidade de 150 m/s até 180 m/s. Na turbina Pelton, o torque é gerado pela ação de um jato livre sobre a dupla concha do rotor. Por essa razão a turbina Pelton também pode ser chamada de turbina de jato livre.
     Os rotores atuais são fundidos em uma só peça, com as conchas e a roda formando um só conjunto. Entretanto é possível a fabricação separada das conchas e da roda e a fixação por meio de pinos e parafusos. No primeiro caso, caso haja uma concha danificada o rotor precisa ser substituído por inteiro, enquanto no segundo caso, basta substituir a pá danificada. A geometria das conchas é bastante complicada o que torna sua fabricação um serviço quase artesanal principalmente a etapa de acabamento. A concha deve ter a capacidade de absorver convenientemente a energia cinética transmitida pela ação do jato que sai do bocal e ao mesmo tempo distribuí-la no seu retorno, sem interferir com a pá subseqüente. No bocal, a pressão da água é convertida em velocidade. 
     Um dos maiores problemas destas turbinas, devido à alta velocidade com que a água se choca com o rotor, é a erosão provocada pelo efeito abrasivo da areia misturada com a água, comum em rios de montanhas. As turbinas pelton, devido à possibilidade de acionamento independente nos diferentes bocais, têm uma curva geral de eficiência plana, que lhe garante bom desempenho em diversas condições de operação.


      


     Encontram-se, no Brasil, várias centrais hidroelétricas funcionando com esse tipo de turbina, principalmente no campo das pequenas centrais, porém o número é bastante reduzido quando comparado com as tradicionais Francis e Kaplan.
     
Para mini e micro aplicações, a turbina Pelton pode ser usada para baixas quedas em alguns casos até menos de 20 m. A maior queda em turbina PELTON situa-se na Suíça (Dixence) com 1750 m e potência de 65 MW, já a maior potência é gerada no Brasil (Cubatão) com 719 m de queda e potência de 110 MW. A UHE São Bernardo em Piranguçu/MG é outro exemplo de utilização das turbinas Pelton, gerando 6,7 MW de potência. As turbinas Pelton podem ser de eixo horizontal ou vertical e são caracterizadas por terem um alto número de rotações, tendo um rendimento de até 93%

segunda-feira, 7 de março de 2011

Os ambientalistas e as hidrelétricas.

ESCRITO POR HENRIQUE CORTEZ

Os ambientalistas, em sua maioria, não possuem restrições ideológicas ou conceituais às hidrelétricas. O que questionamos com vigor é o modelo de desenvolvimento a partir do qual elas são concebidas.
As acusações de que somos “inimigos” das hidrelétricas são originadas de dirigentes do setor elétrico, das grandes empreiteiras e das empresas de consultoria fabricantes de EIA-RIMAs. Lamentavelmente são acusações inverídicas que encontram apoio e voz na grande mídia.
Há muito que os ambientalistas são acusados de “atrapalhar” o desenvolvimento. Isto não é novo e o setor energético especializou-se em nos acusar de impedir a patriótica expansão do setor.
O setor elétrico, em defesa da indústria eletrointensiva, pesadamente subsidiada, sempre tentou desqualificar os órgãos ambientais e os ambientalistas. Afinal, é mais fácil desqualificar o outro do que qualificar a si mesmo.
Os órgãos ambientais e os ambientalistas jamais fizeram exigências que justificassem algo tão estapafúrdio como a afirmação de um ex-presidente da Eletrobrás que “… Há casos de regiões em que não podemos oferecer energia para não estressar os vagalumes“. No entanto, os ambientalistas sempre cobraram cuidado e responsabilidade dos órgãos ambientais e sempre exigiram que a construção das hidrelétricas observasse cuidados socioambientais, para evitar os incalculáveis danos das grandes barragens, tais como em Balbina e Tucuruí.
Ou que não se repitam as tragédias de dezenas de milhares de pessoas expulsas de suas terras e seus lares. Milhares ainda lutam para o justo reconhecimento das indenizações a que tem direito. Ou que, pelo menos, fossem reassentadas em terras produtivas.
Danos incalculáveis , que o setor elétrico jamais reconheceu, muito menos se desculpou.
Os imensos erros foram cometidos pelos eletrocratas e não pelos ambientalistas e pelos movimentos sociais. Os mesmos eletrocratas que produziram o EIA-RIMA fraudulento na hidrelétrica de Barra Grande ou os EIA-RIMAs repletos de erros nas UHEs Corumbá IV e do rio Madeira. Erros que os representantes do setor, convenientemente, deixam de citar em suas declarações.
Também omitem que o esforço para construir as hidrelétricas no rio Madeira, apenas ocorre para atender à indústria eletrointensiva de exportação. Nem pensar em atender à Dna. Mariazinha e o Seu Zezinho.
A indústria eletrointensiva ( menos de 500 empresas ) consome mais de 1/4 de toda a energia firme produzida no Brasil e tem um imenso poder de mando.
Tanto é que o programa Luz para Todos teve um desempenho pífio no norte do Brasil. Afinal, as multinacionais eletrointensivas não são atendidas pelo Luz para Todos. O resultado do Luz para Todos, muito aquém das metas, é, que a população no entorno do reservatório de Tucuruí apenas começou a conhecer a eletrificação a partir de 2005 e, se tudo correr bem, talvez seja totalmente atendida até o final de 2012.
Em Tucuruí, 50% da energia firme produzida é, contratualmente, destinada à indústria eletrointensiva, com destaque para a produção de alumínio e para a mineração.
Em termos de política industrial é necessário discutir a quem serve este subsídio, porque até hoje não ficou claro se a exportação, de alumínio plano, por exemplo, sequer compensa os subsídios concedidos
Em outra ponta da questão, é bom lembrar que as mega-obras, incluindo as grandes hidrelétricas, são uma “festa” para as empreiteiras e seus amigos.
As usinas hidrelétricas construídas no clima de “Brasil Grande”, ao longo da ditadura militar, foram e continuam sendo grandes desastres socioambientais. Hoje temos maiores conhecimentos técnicos e científicos para planejar e projetar novas hidrelétricas, mitigando ao máximo os seus impactos. No entanto, continuamos a ver projetos sem reais preocupações sociais e ambientais, como se o “espírito” vigente durante a ditadura ainda nos assombrasse.
Quando a sua insustentabilidade econômica, social ou ambiental fica evidente, o setor sempre apela para o “patriótico” dever de gerar energia. Como se esta pseudo bandeira patriótica a tudo justificasse. A ditadura militar pensava e agia como se assim fosse. Sabemos no que deu.
Voltando aos reservatórios, lembro que eles são de uso múltiplo e geração de energia é apenas um dos usos. O gerenciamento das bacias de suporte dos reservatórios deve ser feito por toda a sociedade. A implantação eficaz dos Comitês de Bacias e o desenvolvimento de programas de recuperação hidroambiental são fundamentais para garantir a eficiência dos reservatórios para todos os usos, inclusive garantindo o “estoque” para hidroeletricidade.
O ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico, em tese, gerencia os “estoques” dos reservatórios e a oferta firme do sistema, coordenando a transferência de energia no sistema integrado. O problema é que, como é costume no setor elétrico, isto é realizado sem qualquer transparência ou controle social.
Um bom exemplo deste gerenciamento sem transparência pode ser demonstrado no esgotamento do reservatório de Sobradinho, em 2007. O reservatório de Sobradinho tem cerca de 320 km de extensão, com uma superfície de espelho d’água de 4.214 km² e uma capacidade de armazenamento de 34,1 bilhões de metros cúbicos em sua cota nominal de 392,50 m, constituindo-se no maior lago artificial do mundo, garantindo assim, através de uma depleção de até 12 m, juntamente com o reservatório de Três Marias/CEMIG, uma vazão regularizada de 2.060 m³/s nos períodos de estiagem, permitindo a operação de todas as usinas da CHESF situadas ao longo do Rio São Francisco. O reservatório foi concebido para suportar até dois anos de estiagem até chegar a 10% de seu volume útil. Então como foi possível que fosse reduzido de 98,62%, em março/2007, para 16,52%, em dezembro/2007 – uma redução de 82,10% do volume útil em apenas nove meses. Nenhuma estiagem, por si só, explica tal redução, da ordem de 28 bilhões de metros cúbicos. Alguém mais, além de São Pedro, deve explicações para tal inacreditável redução.
Oficiosamente, soube-se depois, o reservatório operou em plena carga, “queimando” os estoques que seriam necessários na estiagem, para que o sistema transferisse energia para a Argentina, naquele momento, sob risco de um “apagão”. Bem, se isto for verdade, quem tomou esta decisão, com que base técnica e para atender a quais interesses?
Por falar nisso, que tal repotenciar as usinas mais antigas, isto é, modernizar o seu conjunto gerador, permitindo produzir mais energia com o mesmo volume de água. É mais rápido, barato e eficiente. Por que este projeto “dormita” em alguma gaveta a mais de 15 anos? A quem não interessa a repotenciação?
As questões de fundo exigiriam um espaço editorial muito maior do que posso me permitir. No entanto, tomo a liberdade, de sugerir alguns artigos em que estes temas são avaliados e discutidos de forma mais acurada.
Os diversos artigos do Rodolfo Salm, publicados aqui e no Correio da Cidadania, são referência no tema e devem ser consultados e considerados.

Henrique Cortez é ambientalista e coordenador do portal EcoDebate

Consórcio paranaense promete entrar em todos leilões hidrelétricos

Tapajós Por Luciano Costa
Um grupo de companhias sediadas no Paraná pretende se juntar para entrar nos próximos leilões de hidrelétricas promovidos pelo governo. O consórcio seria liderado pela estatal Copel, que vem participando com lances ousados nos certames mais recentes, e pela J. Malucelli, que está presente na Norte Energia, empresa que resultou do grupo vencedor da disputa pela usina de Belo Monte, que será construída no Pará.
A J. Malucelli quer estar presente na formação com sua subsidiária de energia, como investidora, e com a de construção, que se juntaria a outras empreiteiras, com quem o consórcio fecharia pré-contratos antes de entrar na disputa pelos empreendimentos. Esse último grupo também deve contar com CR Almeida e Cesbe - duas construtoras sediadas em Curitiba.
"É um consórcio paranaense. Vamos disputar todos os leilões que houver", adianta o diretor de energia da J. Malucelli, Theóphilo Garcez. O executivo lembrou que uma prévia desse consórcio já apareceu no primeiro A-5 deste ano, promovido em julho. Na ocasião, a Copel arrematou a concessão da hidrelétrica Colíder, que será implantada no rio Teles Pires. A estatal apareceu sozinha como investidora, mas posteriormente revelou que já havia fechado uma estrutura pré-contratada de parceiros na qual constavam J. Malucelli, CR Almeida e outras empresas, como Impsa e Engevix.
Após vencer a licitação da UHE Colíder, a Copel afirmou que a usina era vista pela companhia como uma porta de entrada para as outras hidrelétricas que o governo pretende leiloar no rio Teles Pires. A estatal acredita que o fato de já estar presente na região será um fator importante para ganhar competitividade nessas outras disputas. Garcez, da J. Malucelli, tem a mesma análise. "Como somos os únicos já situados no Teles Pires, com esse consórcio, temos grande chance de alavancar o resto (dos projetos). Vamos participar muito fortes (dos certames)", garante o executivo.
Garcez ainda afirma que o consórcio paranaense também está de olho na hidrelétrica de São Luiz do Tapajós (6.133MW), a maior prevista no Plano Decenal de Energia para ser licitada até 2019. O certame dessa planta deve ser marcado no próximo ano. O executivo, porém, negou rumores publicados na imprensa sobre uma conversa com as empreiteiras Serveng e Mendes Júnior, que estão junto à J. Malucelli em Belo Monte. O diretor afirma uma aproximação visando os novos projetos não aconteceu "nunca" e que a vontade é manter um grupo com as empresas que já apareceram em Colíder.

Copel assina ordem de serviço para início da obra da hidrelétrica de Colíder

A Copel assinou nesta terça-feira (1/3) a ordem de serviço para a construção da hidrelétrica de Colíder, (300MW) que será instalada no rio Teles Pires, no Mato Grosso. Para tocar a obra do empreendimento, licitado em julho do ano passado, a companhia contratou um consórcio formado por cinco empresas: J. Malucelli, CR Almeida, Wind Power Energia, Engevix Engenharia e VLB Engenharia.

O contrato com as construtoras e fornecedoras foi fechado por cerca de R$1,2 bilhão - o equivalente a 80% do valor estimado para o projeto pela Copel, que é de R$1,57 bilhão.
As empresas do consórcio já estão com equipamentos no local e pretendem dar início aos trabalhos nos próximos dias.
O início de produção comercial da primeira unidade geradora está previsto para janeiro de 2015. No entanto, o superintendente de Planejamento da Expansão da Geração da Copel, Cláudio Falcão, acredita que será possível adiantar os trabalhos. O coordenador do consórcio responsável pela obra, Fernando Krempel, observa que o cronograma está à frente do previsto. “Estamos adiantados, visto que recebemos a autorização para início da mobilização e já temos até equipamentos lá”.

O empreendimento está incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal e a Copel já obteve excepcionalização do contingenciamento de recursos imposto pela resolução Bacen 2827/2001 junto ao Conselho Monetário Nacional, com a finalidade de obter financiamento para sua implementação. Com isso, também em dezembro a empresa deu início às tratativas junto ao BNDES para captar recursos que serão empregados no projeto.
Fonte:Jornal da Energia